quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

LNB divulga escolhidos para o Jogo das Estrelas do NBB


Luiz Pires/LNB

A Liga Nacional de Basquete anunciou, nesta terça-feira (11), os escolhidos para o Jogo das Estrelas do NBB, que neste ano será realizado em Franca. Assim como nos outros anos, os desafios de habilidades acontecem na sexta-feira e o jogo entre NBB Brasil e NBB Mundo na manhã de sábado, nos dias 6 e 7 de março.

Nomes como Marcelinho Machado, atual campeão do Torneio de 3 Pontos, e Guilherme Giovannoni, ambos convocados para o mundial do ano passado, não foram escolhidos e perdem o Jogo das Estrelas pela primeira vez.

Em compensação, Alex (Brasília e Bauru) e Shamell (Pinheiros e Mogi) foram selecionados e nunca perderam um fim de semana das estrelas do basquete brasileiro.

Neto, do Palmeiras, foi a maior surpresa na lista, inclusive para ele mesmo. Em entrevista ao jornalista Luís Araújo, do IG, Neto mesmo disse não esperar a convocação ao jogo. No NBB Mundo, senti a ausência do armador Jamaal, do Macaé, jogador extremamente importante para a equipe.

Primeiro votam jornalistas, técnicos, jogadores e especialistas. Após a seleção, o público vota nos quintetos titulares. 

Meus votos aos técnicos foram para Demétrius (Minas), Guerrinha (Bauru), Dedé (Limeira) e Régis Marrelli (Palmeiras).

Abaixo os escolhidos e meus votos para o Jogo das Estrelas do NBB.


Arte: LNB


ESCOLHIDOS NBB BRASIL

ARMADORES: Fischer (Bauru), Henrique Coelho (Minas) e Nezinho (Limeira);

ALAS: Alex (Bauru), Léo Meindl (Franca) Marquinhos (Flamengo), e Neto (Palmeiras);

PIVÔS: Rafael Hettsheimeir (Bauru), Caio Torres (São José), Jefferson (Bauru), Lucas Mariano (Franca) e Lucas Cipolini (Brasília);

TÉCNICOS: Demétrius (Minas) e Guerrinha (Bauru).


MEUS VOTOS

ARMADORES: Fischer (Bauru) e Henrique Coelho (Minas)

ALAS: Alex (Bauru), Marquinhos (Flamengo) e Leo Meindl (Franca)

PIVÔS: Jefferson (Bauru), Caio Torres (São José), Shilton (Minas), Hettsheimeir (Bauru) e Cipolini (Brasília).
 
Arte: LNB


ESCOLHIDOS NBB MUNDO

ARMADORES: Kenny Dawkins (Paulistano), Laprovittola (Flamengo) e Maxi Stanic (Palmeiras);

ALAS: David Jackson (Limeira), Shamell (Mogi das Cruzes), Marcos Mata (Franca), Desmond Holloway (Paulistano) e Robby Collum (Minas);

PIVÔS: Jerome Meyinsse (Flamengo), Walter Herrmann (Flamengo), Tyrone Curnell (Mogi das Cruzes) e Steven Toyloy (Palmeiras);

TÉCNICOS: Paco Garcia (Mogi das Cruzes) e Dedé (Limeira).


MEUS VOTOS

ARMADORES: Stanic (Palmeiras) e Jamaal (Macaé);

ALAS: Shamell (Mogi), David Jackson (Limeira), Mata (Franca) e Ronald Ramon (Limeira);

PIVÔS: Herrmann (Flamengo), Meyinsse (Flamengo), Tyrone (Mogi) e Toyloy (Palmeiras).


Para escolher os titulares, acesse jogodasestrelas.lnb.com.br/votacao/

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

NBA amplia alcance no Brasil ao fechar com o Sportv



Segundo o colunista da Veja, Lauro Jardim, os canais Sportv e a NBA firmaram um acordo de transmissão da liga norte-americana também para o sistema Globosat. Ainda conforme a nota, o contrato seria de oito ano (mas vi por aí dizendo 6 anos) e a primeira transmissão aconteceria já no dia 24 de fevereiro, uma terça-feira.

Isso em nada muda as transmissões nos canais ESPN, Space e Sports +, este último apenas na Sky. Seria mais uma emissora a exibir as partidas, diversificando as transmissões para os assinantes da TV fechada.

Caso seja confirmado o acordo, a NBA amplia e muito seu alcance no Brasil, já que o Sportv é um dos dez canais por assinatura mais assistidos no país (o esportivo mais visto), bem à frente de Space e ESPN, respectivamente.   

Ao contrário de ESPN e Space, o Sportv é figura fácil de se encontrar em pacotes básicos da TV. Usando como exemplo as três maiores operadoras de TV no Brasil: Net, Sky e Claro, vemos que o Sportv está inserido em todos os pacotes mais básicos, os de menor valor.

Na Net, os canais ESPN não estão no pacote de menor valor da operadora. Em compensação, Space e Sportv estão. Na Sky, o pacote de menor valor é na modalidade pré-paga, e possui apenas o Sportv 2. Já o da Claro, também possui apenas o Sportv 2. Os três estão na faixa entre 50 e 60 reais. 

Ou seja, ao se confirmar a parceria, a liga norte-americana aumentaria seu alcance para praticamente toda a base de assinantes de TV no Brasil, que é algo em torno de 20 milhões de contratos, atingindo uns 65 milhões de brasileiros.

Além disso, o número de jogos transmitidos também aumenta. Outro ponto importante é a parceria entre NBA e Liga Nacional de Basquete, o que até possibilita uma rodada dupla entre o NBB e a NBA, algo que certamente ajudaria em elevar a audiência do nosso basquete. Na TV aberta, por exemplo, é comum emissoras colocarem produtos que alavancam audiência próximo a outros.

John Raoux - AP
O próprio Arnon de Mello, representante da NBA no Brasil, disse no evento de assinatura do acordo entre NBA e LNB, que o Sportv já é considerado parceiro da NBA e que seria mais fácil a mesma ser exibida em mais canais que o NBB. Lembrando também que o Sportv transmitiu os três jogos do Flamengo nos EUA contra times da NBA.

Mais um ponto a se destacar sobre isso é que mesmo ainda existindo produtos exclusivos, a TV por assinatura acaba por diversificar contratos. UEFA Champions League, UFC e NFL são raras exceções.

NFL e UFC optam pela exclusividade, mas por algum tempo vimos Band Sports e ESPN dividirem o contrato da primeira. Já o UFC mantém sua exclusividade na Globosat muito por causa do sistema pay-per-view no Canal Combate. E caso a Champions League tivesse sido adquirida pela ESPN, esta seria repassada também ao Sportv, quebrando a exclusividade.

Para fechar, a NBA dá mais um passo importante para que o brasileiro possa ver seu produto, afinal de contas, nem todos possuem condições de pagar um League Pass, seja por questão financeira, ou mesmo por não possuir um cartão de crédito compatível com os modos de pagamento.

Quanto mais avançamos na TV por assinatura, mais nos aproximamos do modelo norte-americano de divisão de contratos (NFL, MLB, NBA, NHL, Nascar...), mais vemos que nossa TV aberta precisa repensar sua existência e mais vemos que a divisão (inexistente) de transmissões de nosso futebol está errada.